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quinta-feira, 17 de maio de 2012



Sustentabilidade no campus
Campus da UFRGS em Porto Alegre

Ivan Ruela



     A preocupação com a sustentabilidade nos dias de hoje faz com que algumas instituições sigam normas de acordo com a exigência de leis estabelecidas, outras, porém fazem seu papel independente de qualquer imposição.

     A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, situada em Porto Alegre tem se destacado por um belo trabalho de Gestão Ambiental em seu campus. “A ideia partiu de alguns professores envolvidos com a questão ambiental. Eles faziam parte de grupos de estudos, que serviu de embrião para a criação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), da universidade, em Abril de 2007”, confirma a Jornalista Guta Teixeira, que esteve na FIEMA, Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente de Bento Gonçalves-RS. Segundo Guta, alguns cursos de capacitação são realizados em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, para monitores e agentes ambientais, e certificadores. Outras instituições como os Correios, TRT e Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSP), também são beneficiadas pelo programa.

Cerca de 30 alunos da UFRGS, de diversos cursos, participam do SGA da instituição, que conta com dezesseis projetos e quatro programas. Um Fórum de Gestão Ambiental em Ensino Superior é organizado internamente para amostra dos trabalhos realizados.

     O foco social também tem destaque nos projetos. Duas escolas municipais de Viamão são beneficiadas pelo sistema, através de campanhas de Educação Ambiental no local, onde existe uma barragem poluída.

     Dentre os programas da instituição estão a Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais e de Educação Ambiental. Já entre os projetos, destaque para Coleta Seletiva, Gestão de Resíduos Biológicos e Químicos. “À medida que aparecem as necessidades, surgem novos mecanismos. Recentemente foram criados projetos de Gestão Ambiental em R’us (restaurantes universitários), onde são coletados resíduos de óleo de fritura, além da aplicação de gestão de riscos de desastres”, finaliza Guta.


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