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sábado, 14 de maio de 2011

DISCUSSÃO SOBRE TUBARÕES OCUPARÁ MESA NO 8º CONGRESSO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE DE POÇOS DE CALDAS


Exposição mostrará a importância dos Tubarões no Ecossistema do Mar


O tão temido “Tubarão” será destaque no Congresso de Meio Ambiente de Poços de Caldas(Divulgação).




 
Pela primeira vez em Poços de Caldas, a campanha “Divers for Sharks- Mergulhadores pelos Tubarões” trará informações importantes a cerca deste “ser” tão temido, mas tão importante na vida marinha. Fundada pelo instrutor de mergulho Paulo Guilherme Cavalcanti (Pingüim) e pelo escritor e ecologista José Truda Palazzo a Campanha iniciou-se em novembro de 2010 quando aconteceu a I Semana de Preservação dos Tubarões na cidade do Rio de Janeiro. Essa semana contou com atividades na Praia de Copacabana, Ipanema e Leblom e com o apoio do ônibus da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Foi realizada uma exposição de fotos “O Olhar Submarino”, do fotógrafo subaquático da National Geographic Daniel Botelho, na estação do metrô do Largo do Machado. Em 2011, a campanha começou a percorrer o Brasil como o objetivo de promover uma série de atividades focadas na preservação e valorização da importância da vida dos tubarões além de mobilizar a população; formar uma rede de parcerias; alertar as autoridades; facilitar o acesso à população de fotos e informações; promover campanhas contra a prática do finning, pescas ilegais e de maus tratos aos animais e ainda promover na mídia o turismo de mergulho com tubarões. A Campanha chega à Poços de Caldas dia 25 de maio para compor um dos temas do 8º. Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas que começa dia 25 e vai até dia 27 na Urca.
Saiba porquê os Tubarões são tão importantes para o Meio Ambiente
Os tubarões existem a cerca de 450 milhões de anos. Atualmente, existem cerca de 500 espécies viventes descritas, encontradas nos mares e em ambientes de água doce. Os tubarões empregam grande quantidade de energia na gestação de seus filhotes, fato que explica o pequeno número de filhotes por ninhada e o longo período entre as gestações, possuem maturação sexual tardia e poucos indivíduos chegam a ter a chance de se reproduzir. São os predadores de topo de cadeia alimentar dos ecossistemas marinhos e essenciais para manter o equilíbrio. Suas barbatanas são consideradas iguarias pelo povo oriental, valendo 10 vezes o preço total da sua carne. Com isso, criou-se a prática denominada finning, em que as barbatanas são retiradas e o animal é jogado ainda vivo ao mar. Aliado à pesca desenfreada, os tubarões sofrem preconceito pela sociedade. Em 2009, um estudo realizado pela IUCN para determinar o estado de conservação global das 64 espécies de tubarões e raias de alto mar revelou que 32% estão ameaçadas de extinção. Um só tubarão de recife pode valer cerca de US$ 250.000,00 ao longo de sua vida se utilizado para o turismo de mergulho; se pescado, o mesmo tubarão renderia apenas US$ 50-60,00. As restrições à pesca dos tubarões no Brasil são inexistentes, além de não haver áreas protegidas para tubarões onde sua pesca seja efetivamente proibida. A “Campanha Divers for Sharks” se apresentará no Congresso dia 25 de maio, às 18:45h. O Congresso contará ainda com as mesas temáticas: Biomas do Brasil, Aquecimento Global e Mudanças Climáticas, Hidrelétricas e Energias Renováveis, Código Florestal, Resíduos Sólidos, Animais e Meio Ambiente, Água, Educação Ambiental, Conservação e Sustentabilidade e Cases Ambientais. O Congresso conta paralelamente com a Feira do Meio Ambiente, que terá exposições, distribuições de mudas de arvores frutíferas e nativas e outros produtos sustentáveis ou relacionados à questão ambiental. Teatro e literatura também agregarão valor ao evento, como a apresentação da peça teatral “O Mágico de Inox” e da literatura de cordel com Costa Senna apresentando a “A Linda Face da Terra”. Os interessados em participar do evento poderão obter mais informações, acesso a programação e fazer as inscrições on-line com através do site www.meioambientedepocos.com.br. Esse evento é uma realização da GSC Eventos Especiais com parceria IFSULDEMINAS - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho. Conta com o patrocínio do DME Energética, Petrobras e Fapemig. Mais informações (35) 3697-1551


*Da assessoria do evento

sexta-feira, 13 de maio de 2011

EDUCAR PARA CONSERVAR

    
Foto: MORAES, R.D, 2009
                              
 Blitz educativas, plantio de mudas, cursos de Biologia de campo, são uns dos projetos desenvolvidos pela ONG matrogrossense

 *Ivan Ruela



Foi em 2008, que recém-formado em Ciências Biológicas, Renato Dias, teve a iniciativa de criar uma instituição que trabalhasse com temas com os quais se identificasse. O IPECO, Instituto de Pesquisas dos Ecossistemas do Mato Grosso é uma ONG que trabalha com conservação e preservação da fauna e flora na região. Dos seis membros da época da fundação, apenas Renato, hoje diretor-presidente e Gizelma Casagrande, como tesoureira, permanecem na instituição.
Com atuação abrangente em pesquisa, ações socioambientais e educação ambiental, a luta da ONG não se restringe às questões que defendem em suas missões, mas sim por sua própria sobrevivência. “Temos uma sede temporária (em Várzea Grande), pois pagamos aluguel, procuramos parceiros para nos ajudarem a adquirir uma sede própria, além da compra de equipamentos e ajuda para deslocamentos de viagens”.
Foto: MORAES, R.D, 2009
Entusiasmados por estarem num estado contemplado por três grandes e ricos biomas terrestres (Cerrado, Pantanal e Amazônia), o grupo promove cursos ao ar livre para estudantes e interessados. “Os cursos são ministrados em áreas particulares na região da Chapada dos Guimarães”, conta Dias. Além da área particular usada para a prática, trilhas do Parque Nacional da Chapada dos Guimaraes também são exploradas pelos alunos, para um conhecimento mais amplo e diversificado. Os cursos duram de dois a três dias, os alunos devem levar barracas para acampamento. Segundo o biólogo, através de equipamentos adequados, os participantes coletam as espécies de mamíferos, anfíbios e repteis, e as soltam no mesmo local.
O IPECO desenvolve numa APA (Área de Preservação Ambiental), na região do Rio Claro, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, campanhas de educação ambiental, junto aos turistas daquele espaço, uma vez que muitos deles acabam produzindo uma grande quantidade de lixo na região. Além de questionários de percepção ambiental, a ONG vem plantando mudas nativas, para reflorestamento do estabelecimento.
Outra atividade de destaque que o IPECO realiza desde 2009, é a campanha sobre os animais atropelados na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimaraes. “Fazemos esse trabalho em parceria, nos postos policiais. Abordamos os motoristas sobre os animais atropelados, uma vez que devemos ter noção de que se trata de uma Rodovia-Parque, que a biodiversidade em torno é imensa”, desperta Dias. Além de conscientizar, a ONG oferece produtos ecológicos e de divulgação, umas das fontes de recursos da entidade. Folderes não são utilizados, já que se trata de mais geração de resíduos na estrada. “Chamamos a atenção também para que o Batalhão de Trânsito renove o ofício de nossa parceria para 2011, uma vez que ainda não foi feito”, alerta. Outro ponto destacado pelo pesquisador é o fato que em outras rodovias do estado, de maior movimento de carretas, é que vários resíduos de transportes de grãos são despejados nas estradas, atraindo animais silvestres, que ali são atropelados. Os brotos também podem ser dispersados por animais e pelo vento na vegetação, descaracterizando a Fitossionomia local, de acordo com Renato.
Segundo o Biólogo, os animais que mais são encontrados mortos são o Tamanduá Mirim (Tamandua tetradactyla), e o Cachorro do Mato(Cerdocyon thous), que apesar de não estarem na lista de animais silvestres ameaçados de extinção, merecem atenção pelo grande índice de óbitos na região.
Apesar dos poucos recursos, o IPECO aposta em seus atuais e futuros projetos para uma maior consolidação e afirmação no Mato Grosso. “Vamos fazer o curso de biologia de campo, no Pantanal também, inauguraremos nosso laboratório em nossa sede, como extensão dos cursos, além da realização de um concurso de fotografia de natureza” exalta Dias. O concurso, de alcance nacional, terá inicio em Julho, com um tema ainda a ser definido dentro da temática do Ano Internacional das Florestas. Os candidatos terão três meses para enviarem as fotos sendo que a votação e a exposição serão na sede física da APA que a ONG atua na região da Chapada dos Guimarães.

Mais informações sobre a ong podem ser conferidas no site http://www.ipecomt.com.br/


*Twitter:ivanruela
Facebook:Ivan Ruela
www.eicaambiental.blogspot.com



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Sustentabilidade é caminho para novo mercado de trabalho


Foto: Site UFPR








É impossível falar em desenvolvimento atualmente sem associá-lo à sustentabilidade. O tema ganha cada vez mais espaço no mercado brasileiro e atrai pessoas de diversas áreas interessadas em especializações que gerem mudanças empresariais e pessoais por um futuro melhor.
O governo do Brasil é a prova de que esse setor já alcançou posição de importância em toda a nação. Ainda neste semestre o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, divulgará o projeto “política de desenvolvimento produtivo”, que tem como objetivo instaurar a sustentabilidade em todo o setor industrial brasileiro.
As empresas se mobilizam para desenvolverem estratégias de minimização dos impactos que suas atividades causam no meio ambiente. Par alcançar esse objetivo, no entanto, elas buscam profissionais capacitados para exercerem tais mudanças. Por isso, a sustentabilidade ganha também status de profissão.
As áreas de atuação são diversas e englobam profissionais com diferentes formações, desde jornalistas até engenheiros, todos envolvidos em um só ideal que é trabalhar em benefício da sustentabilidade. A consultora ambiental Carolina Piccin, explica o que existe em comum entre esses profissionais: “Acho que todos que trabalham com o tema da sustentabilidade têm uma vontade muito grande de mudar uma comunidade, uma cidade ou uma empresa”.
A advogada Juliana Amaral Toledo, é exemplo disso e garante que as empresas estão à procura de profissionais capacitados. “As empresas que me procurar querem estimular um comportamento sustentável ou estão trabalhando com tecnologias para diminuir seu impacto na natureza”, disse ela em declaração à revista Isto É.
Para formalizar essas profissões, foi criada recentemente a Associação Brasileira de Profissionais da Sustentabilidade (Abraprosus), que surge para proporcionar espaços onde os profissionais possam debater ideias e trocar experiências. Um dos desafios para esse crescimento é a falta de formação universitária desenvolvida especificamente em cima deste tema. Segundo o empresário Marcus Nakagawa é possível “contar nos dedos as universidades brasileiras que têm cursos fixos nessa área”. Três universidades têm especializações em sustentabilidade: Universidade Federal de Minas Gerais, Fundação Getúlio Vargas e Universidade de São Paulo. O Instituto Ethos também oferece pequenos cursos para direcionar empresários interessados em montar negócios sustentáveis.

Fonte: ciclovivo.com.br, com informações da Revista Isto É.

IPECO abre inscrições para Curso de Biologia de campo

*Ivan Ruela



Foto:Chapada dos Guimarães(Divulgação)

Ós alunos deverão ter práticas de Zoologia e Botânica na região da Chapada dos Guimarães




O Instituto de Pesquisas dos Ecossistemas do Mato Grosso (IPECO) está com as inscrições abertas para seu mais novo curso de Biologia de campo, nos dias 27, 28 e 29 de Maio, na Chapada dos Guimarães.  Com o objetivo de introduzir e fomentar o desenvolvimento da pesquisa, através do processo de construção do conhecimento, o curso se propõe a fundir aspectos teóricos e práticos a partir de experiências adquiridas em projetos de pesquisas realizadas em campo. “Neste curso, o estudante receberá noções de desenvolvimento de projetos, e práticas no campo através de coleta e analise de dados da Botânica e Zoologia nos grupos de Fanerógamos. Herpetofauna, Mastofauna e invertebrados”, explica Renato Dias, diretor presidente da instituição.
As aulas práticas serão realizadas em áreas particulares na região da Chapada dos Guimarães. Os alunos devem levar barracas para acampamento. A saída está programada para Sexta-Feira, dia 27 próximo, na sede da ONG, no Bairro Jardim Glória II, em Várzea Grande, ás 18 horas, com retorno previsto para Domingo no mesmo horário. O curso tem a duração de 150 horas. Mais informações podem ser obtidas no site www.ipecomt.com.br, e nos telefones (65) 36849251, 81241240, falar com Renato ou Gizelma.
* eicaambiental.blogspot.com

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pica-pau ameaçado pode ajudar a preservar o Cerrado




Pica-Pau-do-Parnaíba, encontrado no MT(Divulgação)









A ave  foi encontrada em uma expedição que durou quatro dias e percorreu nove municípios da região do Mato Grosso com fragmentos considerados potenciais para a habitação da espécie.
Sua descoberta representa um aumento de pelo menos 360 quilômetros na distribuição geográfica da espécie.


No final de 2009, o Grupo de Pesquisa em Ecologia e Conservação de Aves conseguiu registrar o pica-pau-do-parnaíba (Celeus obrieni) pela primeira vez na região do Mato Grosso. Depois de reproduzir vocalizações, um casal da espécie respondeu ao estímulo, sobrevoando a área, observando e procurando pela fonte emissora das vocalizações. Essa descoberta representa a extensão de pelo menos 360 quilômetros na distribuição geográfica da espécie, além de abrir possibilidades para a criação de novas Unidades de Conservação de Proteção Integral em áreas de Cerrado - bioma que perdeu mais da metade de sua vegetação original - já que nenhum exemplar da espécie foi localizado dentro das Unidades de Conservação atuais.

A expedição em busca do pica-pau foi realizada entre os dias 27 e 31 de novembro de 2009 e percorreu os municípios de Barra do Garça, General Carneiro, Nova Xavantina, Água Boa e Cocalinho. Nessas regiões, foram selecionados fragmentos potenciais a partir de imagens de satélites que indicavam a presença da vegetação requerida pela espécie. O pica-pau-do-parnaíba é endêmico do Brasil e considerado ameaçado de extinção. Foi coletado inicialmente em 1926, em Uruçuí, no Piauí e, apesar de registros coletados nas décadas de 1960 e 1980 no estado de Goiás, a espécie só foi considerada redescoberta em 2006 na cidade de Goiatins, no Tocantins.

Fonte: Horizonte Geográfico

740 aves do pantanal e do cerrado

Foto:Divulgação








A autoria é dos observadores de aves John A. Gwynne, diretor da Wildlife Conservation Society; Robert S. Ridgely, especialista em aves da América do Sul, o ilustrador Guy Tudor e da ornitóloga Martha Argel

A Wildlife Conservation Society (WCS) e a Editora Horizonte lançaram recentemente o Guia Aves do Brasil: Pantanal & Cerrado, o primeiro de uma série que deverá contar com cinco volumes que abordam as aves de todos os biomas brasileiros, permitindo sua identificação. Com linguagem simples e todo ilustrado, o livro tem o objetivo de popularizar a observação de aves no Brasil e estimular a conservação do meio ambiente.
O primeiro volume da série apresenta 740 espécies de aves do Pantanal e do Cerrado, entre nomes bastante conhecidos, como a ema e a arara-azul-grande, e espécies ainda pouco conhecidas pelos cientistas, como o belo pica-pau-do-parnaíba e o raríssimo tiê-bicudo. A maioria das descrições é acompanhada de ilustrações precisas feitas por renomados artistas especializados em aves, como Guy Tudor, o maior ilustrador de aves sul-americanas.
A ornitóloga Martha Argel, uma das autoras do livro, explica que o guia é muito mais que uma ferramenta de observação de aves, pois constitui um instrumento educativo e científico de proteção ao meio ambiente e de incentivo ao turismo sustentável. “Esse material foi pensado, desde o início, para estimular as pessoas a contribuir com um ambiente mais saudável e uma economia mais justa, a partir de um maior conhecimento sobre o patrimônio natural do Brasil”.
Além das informações detalhadas sobre as espécies de aves e seus habitats, o guia conta com inúmeras fotos de ambientes do Cerrado e do Pantanal. Traz informações, em uma linguagem de fácil entendimento, enfatizando a exuberância da natureza nessas regiões, as ameaças a sua biodiversidade e as formas de ajudar a protegê-la. Auxilia, ainda, a compreender como determinadas espécies de aves estão associadas a certos ambientes e como dependem deles para sobreviver.
Com um formato compacto, considerado mais eficiente para o uso rápido em condições de campo, o preço sugerido do Guia é de R$ 44,00. Este valor, muito mais acessível que o de livros semelhantes, só foi possível graças aos fundos recebidos de diversos doadores pela WCS, entre os quais Banco Mundial, várias fundações e pessoas físicas.
A autoria do guia é dos observadores de aves John A. Gwynne, diretor de Criação e Vice-Presidente Emérito de Design da Wildlife Conservation Society, sediada em Nova York; Robert S. Ridgely, um dos maiores especialistas mundiais em aves da América do Sul e membro atuante da organização World Land Trust; Guy Tudor, ilustrador de aves neotropicais; e Martha Argel, ornitóloga, escritora e autora de diversos livros de divulgação científica. Dezenas de ornitólogos e pesquisadores brasileiros colaboraram com os autores ao longo dos cinco anos de preparação das 322 páginas do livro e mais de 1000 ilustrações.
Mais informações pelo site http://www.edhorizonte.com.br/ ou pelo telefone (11) 3022-5599. (com assessoria)

Fonte:Diário de Cuiabá