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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Peixes-Bruxa tem postura recorde de ovos na Praia do Forte-BA


Foto: Projeto Tamar


Os oito peixes-bruxa que vivem no conjunto de aquários Submarino Amarelo, no Centro de Visitantes do Tamar, na Praia do Forte/BA, acabam de surpreender os biólogos responsáveis pelos animais que vivem nesse espaço: a postura inédita de 38 ovos (no ano passado colocaram apenas cinco e nenhum deles foi fecundado). Os pesquisadores do Tamar estão estudando mais sobre esses peixes para tentar encontrar uma explicação.Pouco se sabe sobre os peixes-bruxa, que integram a fauna de profundidade. Ainda não foi identificada sequer a espécie - só se conhece o gênero, Eptatretus. Os oito indivíduos que se encontram em exposição no Centro de Visitantes da Praia do Forte foram capturados durantes as pesquisas e testes que o Projeto Tamar vem realizando, junto à frota pesqueira, visando a adoção de anzóis circulares, que diminuem a incidência de captura incidental de tartarugas marinhas pela pesca. 

Os peixes-bruxa ou feiticeiras possuem o corpo alongado (como uma enguia) e a cauda em forma de pá. Medem aproximadamente meio metro de comprimento. A maior espécie conhecida é Eptatretus goliath, com comprimento máximo de 1,27m. Possuem crânio cartilaginoso e uma estrutura semelhante a dentes formada de queratina. Os olhos podem ser vestigiais ou ausentes. Sem nadadeiras verdadeiras, contam com seis barbilhões ao redor da boca e uma narina única.

Submarino Amarelo
O Submarino Amarelo é o mais novo atrativo do Centro de Visitantes do Tamar na Praia do Forte/BA, com grande sucesso de público, recebendo cerca de 1.500 pessoas/mês, em média. Ganhou esse nome porque somente a bordo de um submarino é possível alcançar as profundezas do oceano, onde vivem os animais reunidos nessa mostra cheia de raridades e novas descobertas, em ambiente frio e escuro, como o fundo do mar.

É uma exposição permanente, com visitas guiadas. Além de fotos e modelos, o Submarino oferece uma coleção de raridades: invertebrados e peixes estão expostos vivos, tornando a visita uma verdadeira viagem a um dos ecossistemas oceânicos menos conhecidos do Brasil.

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