* Por Élvio dos Anjos
O solo é o resultado de algumas mudanças que ocorrem nas rochas. Estas mudanças são bem lentas, sendo que as condições climáticas e a presença de seres vivos são os principais responsáveis por sua transformação.
Instituída pela lei federal nº 7.876 em 13 de abril de 1989, no 15 de abril é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo. Uma homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável por esse tipo de serviço nos país.
Em Mato Grosso (campeão mundial em uso de agrotóxicos) ao longo dos anos, percebemos uma melhora significativa na conservação do solo no setor da agricultura, já que com a prática do plantio direto (onde não se revira o solo), a palhada da cultura colhida fica por cima. É uma proteção a mais na sua conservação.
Já com os pastos, uma matéria publicada em setembro de 2010 pelo SINTERP (Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Publica de Mato Grosso), mostra uma grande preocupação por parte dos técnicos e ruralistas em criar um projeto para a correção do solo, com curva de nível, calagem e adubação.
Ao contrário do que muitos pensam, as pastagem por não ser reconhecida como uma cultura por boa parte dos pecuaristas, 80% delas no Brasil (Yokoyama 1995) apresenta alto grau de degradação. Ao contrário do que muitos pensam, 80% das pastagens brasileiras (Yokoyama 1995) apresentam alto grau de degradação, isso acontece justamente por não serem reconhecidas como uma cultura por boa parte dos pecuaristas.
Enchentes nas cidades, quedas de barrancos, alagamentos e assoreamento dos rios são provocadas por falta de cuidados com o solo. Um exemplo simples em nosso cotidiano é o Rio Cuiabá o qual já foi palco de navegações de grandes navios, hoje, com o assoreamento, apenas pequenos barcos ousam a trafegar.
Devemos ter em mente que a proteção do solo é um trabalho contínuo. O Código Civil Brasileiro descreve: “Cada um de nós é responsável pelo prejuízo que causa à sociedade, quer por um ato, quer pela sua negligência”. Não podemos obrigar quem quer que seja a adotar práticas perante as quais o espírito e a mentalidade não se encontrem devidamente consciente.
Precisamos ficar atentos as condições ambientais e climáticas que vivemos, essas mudanças não são comuns, são provocadas pelos próprios atos sociais). A engenheira-agrônoma Ana Primavesi, pioneira no Brasil com o manejo ecológico do solo escreve: “O futuro do Brasil está ligado à sua terra. O manejo adequado de seus solos é a chave mágica para prosperidade e bem estar geral. A natureza em seus caprichos e mistérios condensa em pequenas coisas, o poder de dirigir as grandes; nas sutis, a potência de dominar as mais grosseiras; nas coisas simples, a capacidade de reger as complexas”.
Vamos comemorar esse dia refletindo a respeito do que verdadeiramente nos sustenta aqui na terra e sua importância para continuidade de nossa espécie. A natureza faz seu papel, nós, como fazemos parte desse processo, devemos nos adequar sem agredir. A conservação do solo haverá de impor-se naturalmente, e a força de seus concretos argumentos será suficiente para convencer a atrair os mais rebeldes pessimistas.
Élvio dos Anjos – Jornalista Socioambiental e Gerente Social.
Foto:Divulgação |
Instituída pela lei federal nº 7.876 em 13 de abril de 1989, no 15 de abril é comemorado o Dia Nacional da Conservação do Solo. Uma homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett, considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável por esse tipo de serviço nos país.
Em Mato Grosso (campeão mundial em uso de agrotóxicos) ao longo dos anos, percebemos uma melhora significativa na conservação do solo no setor da agricultura, já que com a prática do plantio direto (onde não se revira o solo), a palhada da cultura colhida fica por cima. É uma proteção a mais na sua conservação.
Já com os pastos, uma matéria publicada em setembro de 2010 pelo SINTERP (Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Publica de Mato Grosso), mostra uma grande preocupação por parte dos técnicos e ruralistas em criar um projeto para a correção do solo, com curva de nível, calagem e adubação.
Ao contrário do que muitos pensam, as pastagem por não ser reconhecida como uma cultura por boa parte dos pecuaristas, 80% delas no Brasil (Yokoyama 1995) apresenta alto grau de degradação. Ao contrário do que muitos pensam, 80% das pastagens brasileiras (Yokoyama 1995) apresentam alto grau de degradação, isso acontece justamente por não serem reconhecidas como uma cultura por boa parte dos pecuaristas.
Enchentes nas cidades, quedas de barrancos, alagamentos e assoreamento dos rios são provocadas por falta de cuidados com o solo. Um exemplo simples em nosso cotidiano é o Rio Cuiabá o qual já foi palco de navegações de grandes navios, hoje, com o assoreamento, apenas pequenos barcos ousam a trafegar.
Devemos ter em mente que a proteção do solo é um trabalho contínuo. O Código Civil Brasileiro descreve: “Cada um de nós é responsável pelo prejuízo que causa à sociedade, quer por um ato, quer pela sua negligência”. Não podemos obrigar quem quer que seja a adotar práticas perante as quais o espírito e a mentalidade não se encontrem devidamente consciente.
Precisamos ficar atentos as condições ambientais e climáticas que vivemos, essas mudanças não são comuns, são provocadas pelos próprios atos sociais). A engenheira-agrônoma Ana Primavesi, pioneira no Brasil com o manejo ecológico do solo escreve: “O futuro do Brasil está ligado à sua terra. O manejo adequado de seus solos é a chave mágica para prosperidade e bem estar geral. A natureza em seus caprichos e mistérios condensa em pequenas coisas, o poder de dirigir as grandes; nas sutis, a potência de dominar as mais grosseiras; nas coisas simples, a capacidade de reger as complexas”.
Vamos comemorar esse dia refletindo a respeito do que verdadeiramente nos sustenta aqui na terra e sua importância para continuidade de nossa espécie. A natureza faz seu papel, nós, como fazemos parte desse processo, devemos nos adequar sem agredir. A conservação do solo haverá de impor-se naturalmente, e a força de seus concretos argumentos será suficiente para convencer a atrair os mais rebeldes pessimistas.
Élvio dos Anjos – Jornalista Socioambiental e Gerente Social.
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